Resiliência e esperança em tempo de pandemia

10-02-2021


A COVID-19 moldou as nossas vidas, cancelou planos, interrompeu estudos, diminuiu rendimentos, causando sentimentos de dor, stress e ansiedade. Mas, há sempre um lado positivo para tudo, correto?

A pandemia também criou espaço na vida de muitas pessoas para abrandar, passar tempo com a família, concentrar-se no que é importante, e conectar-se com os outros de formas diferentes e originais. A pandemia foi uma forma das pessoas desenvolverem resiliência. Aprenderem a lidar com os desafios da saúde mental e encontrarem recursos, internos e externos, que não sabiam que existiam.

O confinamento tem incentivado alguns a lutar por um melhor equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, encontrando a sua própria zona de conforto dentro das fronteiras entre o interior e o exterior. O tempo acrescido para os hobbies e momentos de descontração, especialmente para fazer coisas do zero, também proporcionou uma sensação de satisfação, realização e alívio do stress.

A pandemia tem destacado altos níveis de resiliência para o stress na população em geral, para além da capacidade humana de recuperar após eventos catastróficos. Por exemplo, em Wuhan, onde a pandemia começou e os casos foram controlados após um rigoroso bloqueio de 76 dias e testes em massa, a metrópole foi gradualmente retirando as restrições e voltou à normalidade, realizando um enorme festival de música num parque aquático em agosto. Milhares de pessoas juntaram-se ombro a ombro, sem máscaras e sem distanciamento social. Grandes concertos também regressaram na Nova Zelândia depois da transmissão comunitária do vírus ter sido restringida. Eventos semelhantes provavelmente ocorrerão noutros lugares do mundo quando a pandemia acabar.

Até breve
Catarina Abrunhosa

ABC da Ansiedade   |    Rua Dr Albano Sá Lima, n22, 4450-601 Matosinhos     |    91 285 45 98
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora